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sábado, 16 de julho de 2011

O PODER DA FÉ

O PODER DA FÉ

Certo dia, estávamos em casa, quando repentinamente um dos meus filhos, o Junkmar sentiu uma forte dor de cabeça. Zelinda colocou-o na cama e deu-lhe um comprimido para dor. Ficamos tranqüilos, pois pensávamos que se tratasse de uma gripe, mas as dores foram aumentando e duas horas mais tarde o levamos para o hospital, onde o médico resolveu interná-lo. Mas ele continuava com dores muito fortes, apesar da medicação e depois de dois dias não havia dado sinal de melhora. O médico então resolveu transferi-lo para Cascavel. Foi levado pela ambulância do município e Nízio, o motorista da ambulância, corria muito, pois o caso era grave.
Ao chegar ao hospital meu filho foi levado para uma sala. Entramos juntos eu, a Zelinda e o motorista da ambulância. Ao retirar o líquido da espinha do meu filho para fazer o exame, o médico já percebeu que o caso era muito grave. O médico nos olhou e na frente mesmo do Junkmar nos disse que haveria uma chance em cem de ele salvar-se. Meu filho inteligente e corajoso foi muito forte e entendeu a gravidade do caso, pois tinha dezessete anos na época.
O médico chegou a dizer para o motorista da ambulância que ele podia voltar para casa e avisar aos familiares que estava tudo perdido. Ele voltou e nós ficamos com o nosso filho no hospital.Avisamos nossa filha Lara que trabalhava no Rio Grande do Sul e ela sabendo do caso deixou o emprego veio de lá para nos dar apoio e cuidar do irmão.
Passaram-se três dias e nada de meu filho melhorar. Os meus amigos e os amigos de meu filho desencadearam uma campanha para fazer uma corrente de oração para salvar meu filho.
No dia da corrente de oração, engajou-se na campanha pela saúde de meu filho, muita s pessoa amigas na corrente de oração. Na hora da oração, eu, a Zelinda e a Lara demos as mãos ao Junkmar e oramos juntos com todo o fervor. Junkmar segurava em nossas mãos tão forte que parecia que aquela força não era dele, pois estava muito fraco para tanta energia.As orações foram tão cheias de fé que Deus as ouviu e não deixou meu filho morrer. A cada hora depois das orações era visível a melhora e até os médicos ficaram admirados. Após quarenta e oito horas ele deu alta, fora de perigo.
Como foi tudo particular no hospital, ao acertar a conta eu solicitei ao médico uns trinta dias de prazo para pagar. A única saída seria vender a casa que tínhamos levado vinte e cinco anos para conseguir. Cada prego ou sarrafo ali posto custou muito trabalho, mas para pagar a conta que valeu a vida de meu filho, não nos importaríamos de nos desfazer da casa, pois a vida dele não tem preço. Quando chegamos em casa com o nosso filho são e salvo, depois de Ter sofrido o ataque de uma violenta bactéria que lhe causou uma meningite fulminante e sem Ter ficado seqüelas eu só tinha que agradecer a Deus por tudo e foi agradecido e não pesaroso que eu coloquei a placa de VENDE_SE ESTA CASA. O preço da casa era justamente o valor da dívida no hospital que hoje seria uns quinze mil reais.
Um belo dia recebi a visita de uma equipe de professores chefiada pela professora Marilene, esposa de meu amigo Milton Rupp. Eles queriam saber o porquê, da venda da casa e quando falei que era para pagar o hospital uma das professoras levantou-se foi ao jardim onde estava a placa, arrancou-a de lá e me disse que iria levar a placa e se fosse preciso ela voltaria para colocar a placa no mesmo lugar. O prazo para pagar o hospital já estava se esgotando e eu não havia conseguido o dinheiro ainda, e estava muito preocupado. E também não dava para sair de casa para tentar fazer negócio com a casa, pois tínhamos que aplicar uma injeção no Junkmar de duas em duas horas e o cuidado com ele era constante.
Mas no dia em que teríamos que pagar o hospital, para minha surpresa, os professores voltaram à minha casa e me entregaram um cheque no valor da dívida. Haviam feito uma campanha e arrecadaram o dinheiro, salvaram minha casa e me deram condição de poder continuar morando debaixo de nosso próprio teto. Mais uma vez, eu agradeço a Deus, pois acho que faço muito pouco para merecer tanto.
Estudando a Bíblia eu me deparei com uma história que me fez refletir, e logo me veio na memória o que aconteceu com o meu filho Junkimar.

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