0,01 PAIZAGEM - CIDADE 001
0,02 APRESENTAÇÃO DO LIVRO 002
003 ÍNDICEE 003
0,03 CARÁCTERES 005
0,04 MATÉIAS EM DESTAQUES 006
0,05 ÍNDICE 007
0,06 LEMBRETE 006
002 O POVOAMENTO DO TERRITÓRIO PR. 007
003 HISTÓRIA DO PARANÁ PÓR SÉCULO 009
004 CANTUQUIRIGUAÇU 011
005 CAMPO BONITO 012
006 CANDÓI 018
007 ESPIGÃO ALTO DO IGUAÇU 025
008 CATANDUVAS 029
009 DIAMANTE DO SUL 036
010 NOVA LARANJEIRAS 040
011 FÓZ DO JORDÃO 041
012 LARANJEIRAS DO SUL 043
013 IBEMA 048
014 PINHÃO 052
015 PORTO BARREIRO 057
016 RESERVA DO IGUAÇU 058
017 RIO BONITO DO IGUAÇU 062
018 SAUDADE DO IGUAÇU 063
019 TRÊS BARRAS DO PARANÁ 066
020 CATANDUVAS 068
020 VIRMOND 072
021 GOIOXIM 077
022 MARQUINHO 081
023 GUARANIAÇU 082
024 CANTAGALO 090
025 UM COMENTÁRIO A PARTE 095
026 ÁIA POPULAÇÃO ALTITUDE ETC. 096
026 GRUPO ESCOLAR TIRADENTE
QUEDAS DO IGUAÇU NO PARANÁ 103 102
031 ASSIM C. A. HIST. Q. IGUAÇU 165
032 DECRETO DO PRESIDENTE 166
033 HISTÓRIA DO MUNICÍPIO DE QUEDAS DO IGUAÇ 167
034 CASARÃO JAGODA 169
035 IMÓVEL RIO DAS COBRAS 170
036 COMP. DE EST. DE F. S. P. R. GRANDE 197
037 A PRIMEIRA ESTAÇÃO RIO CAÇADOR 201
038 1º ESCOLA MUNICIPAL Q.IGUAÇU 202
039 PIONEIRO ENTRE OS INDIOS 216
039 AS LEMBRANÇAS DO PASSADO QUE D.M 220
040 PEDRO STORMOSKI UM GRANDE PION 238
041 ALEM DE PIONEIRO UM HEROI 241
042 LAUZINHO SILVEIRA GOULART 243
043 UM GRANDE PIONEIRO JOSÉ POTULSK 245
044 HENRIQUE GOLON UM PIONEIRO 247
045 LUIZ AUGUSTO DAVIES 252
046 FAMILIA ROZENTALSKI 253
047 PIONEIRO ALBINO DE L. CARNEIRO 256
048 QUEDAS PERTO DA REVOLUÇÃO - 32 256
049 DEZEBRO DE 1924 259
050 REVOLUÇAÕ DE 1925 EM T. PRÓXIMA 261
051 CORREIO EM CATANDUVAS EM 1925 264
052 A VITÓRIA DA LEI 266
053 DIZ A REPORTAGEM EM REFERÊNCIA 267
054 A HISTÓRIA QUE ME CONTARAM 268
055 PARA FINS DE ENRREQUECIMENTO 271
056 JÓGOS INDÍGINA NA ALDEIA 272
057 HISTÓRIA DE QUEDAS DO IGUAÇU 273
058 CRIAÇÃO DO TERRITÓRIO D. IGUAÇU 278
059 EXECUTIVO, LEGISL. Q. Iguaçu 280
060 RETROSPECTIVA POLÍTICA 285
061 LOCALIZAÇÃO DE Q. DO IGUAÇU 286
062 MATERIAS PRIMA EXISTENTE NA 292
063 POPULAÇÃO DE QUEDAS DO IGUAÇU 292
064 SISTEMA ECONÔMICO 294
065 DECRETO DE 16 DE JANEIRO 1997 297
066 AGRICULTURA 298
067 RELAÇÃO DE EST. DE ENSINOS 300
068 RELAÇÃO DAS ESCOLAS ESTADUAIS 302
069 BANDEIRMUNICIPALDE Q, IGUAÇU 304
070 HINO DE QUEDAS DO IGUAÇU 305
072 OS POLONESES NO BRASIL 305
073 PRÉDIOS ANTIGOS 306
074 AVENIDA PINHERAIS 313
075 ESPORTES 305
076 JULIANO COSTA 315
077 ÁRIA DE LAZER 316
078 CLUBE JAGODA 317
079 PARA ENRIQUECIMENTO 318
080 O LEVANTE DOS POSSEIROS F. BELTR. 319
081 PATRONO DA POLÍCIA MILITAR 323
082 CATANDUVAS CORREIO 1925 331
083 A FORÇA DA LEI 333
084 NAS BARRANCAS DO RIO PARANÁ 341
085 REVOLUÇÃO FEDERALISTA 371
086 A QUESTÃO PARANÁ STA. CATARINA 372
087 SEBASTIÃO BARRETO 378
088 JOSÉ MARIA CHARLATÃO O PROFETA 380
089 A REVOLTA DO CONTESTADO 382
090 A REVOLUÇAÕ DE 30 384
091 CRÔNICAS, LENDAS EHISTÓRIAS 386
092 UMA SUPERTIÇÃO DIABÓLICA 393
093 A FÚRIA 395
094 QUEM FAZ O BEM RECEBE O DOBRO 397
095 MILAGRE OU CAUSALIDADE 400
096 O VIGILANTE 403
097 A MORTE DOS ANIMAIS 407
099 A RETIRADA DOS PORCOS 410
100 O AÇOUGUEIRO MAL INTENCIONADO 412
101 IVASÃO DE DOMICÍLIO 415
102 TRAGÉDIA DA BALSA NO RIO IGUAÇU 417
103 AS LUVAS DE BOXE DE S. JOÃO MARIA 420
104 MUITOS CAPÕES – VALE APENA LÊR 424
105 AS AVENTURAS DE UM MENINO 428
106 A HIGIENE NA CASA 433
107 A CASA E A FAMÍLIA 434
108 SAÚDE É O MAIOR PATRIMONIO 435
109 O DEZEJO DE DEUS NA SAÚDE 438
110 TUDO PELO SOCIAL 439
111 O DIA DA FUGA 441
112 NO LIMITE DA VIDA 445
113 UM GRANDE GOLPE 448
114 ISSO ACONTECEU COMIGO 451
115 DE FILHO PARA PAI 453
116 AS LEMBRANÇAS DO PASSADO 454
117 UMA HISTÓRIA DE AMOR 454
118 PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU 461
119 UMA VIDA QUE DEIXOU MARCADA 1018
118 AS LEMBRANÇAS DO PASSADO 465
119 O NASCIMENTO E UMA PRINCESA 462
120 A FORÇA DA FÉ 484
121 VIDAS DESMANTELADAS 488
122 HOMENAGEM A FAMÍLIA - BRASÃO 495
O LIVRO CONTA A HISTÓRIA DOS 21 MUNICÍPIOS DA CANTUQUIRUGUAÇU
CANTUQUIRIGUAÇU CONTEM:
500 PÁGINAS
158.088 PALAVRAS
17.639 LINHAS
8000; 068 CARÁCTERES
LEMBRETE:
As histórias descritas neste livro não são somente advindas de pesquisa, pois elas foram acumuladas em minha mente durante os meus 65 anos de vida.As pesquisas e dados por varias entidades foram muito importantes para a realização deste projeto.
Mas nunca é tarde para quem quer viver o presente.
E agora, já na velhice estou transformando em livro para que não se perca, mas para que permaneça através dos tempos.
É possível, portanto, senhores leitores, a ocorrência de algumas falhas, em função de não ser este um trabalho baseado somente em fontes, mas sim pesquisando em minha própria memória. Obrigado por ter adquirido o nosso livro, você está colaborando e participando que outros escritores de continuidade na história de nossa terra. Em nome da minha família, muito obrigado e que Deus continue a
seu lado.
Antonio Monteiro – escritor.
REGISTRO DO LIVRO
Ministério da Cultura
Secretaria de Incentivo e
Fomento à Cultura
Brasília DF 03/07/2008
Comunicado de aprovação do livro
Quedas do Iguaçu Nossa História Nossa Gente
Processo Nº 01400.001018/08-44
Diário Oficial da União Seção 1 nº 126,
Quinta-Feira, 03 de junho de 2008.
Escritor Antonio Monteiro da Silva
AGRADECIMENTOS:
A minha queridas esposa Zelinda, meus filhos: Lara,Junkimar,Jaque Pericres, e Lukinei, e todos os meus amigos que me encentivaram.
O LIVRO CONTA A HISTÓRIA DOS 21 MUNICÍPIOS DA CANTUQUIRUGUAÇU
CANTUQUIRIGUAÇU CONTEM:
500 PÁGINAS
158.088 PALAVRAS
17.639 LINHAS
8000; 068 CARÁCTERES
LEMBRETE:
As histórias descritas neste livro não são somente advindas de pesquisa, pois elas foram acumuladas em minha mente durante os meus 65 anos de vida.As pesquisas e dados por varias entidades foram muito importantes para a realização deste projeto.Mas nunca é tarde para quem quer viver o presente.
E agora, já na velhice estou transformando em livro para que não se perca, mas para que permaneça através dos tempos.
É possível, portanto, senhores leitores, a ocorrência de algumas falhas, em função de não ser este um trabalho baseado somente em fontes, mas sim pesquisando em minha própria memória. Obrigado por ter adquirido o nosso livro, você está colaborando e participando que outros escritores de continuidade na história de nossa terra. Em nome da minha família, muito obrigado e que Deus continue a
seu lado.
Antonio Monteiro – escritor.
REGISTRO DO LIVRO
Ministério da Cultura
Secretaria de Incentivo e
Fomento à Cultura
Brasília DF 03/07/2008
Comunicado de aprovação do livro
Quedas do Iguaçu Nossa História Nossa Gente
Processo Nº 01400.001018/08-44
Diário Oficial da União Seção 1 nº 126,
Quinta-Feira, 03 de junho de 2008.
Escritor Antonio Monteiro da Silva
AGRADECIMENTOS:
A minha queridas esposa Zelinda, meus filhos: Lara,Junkimar,Jaque Pericres, e Lukinei, e todos os meus amigos que me encentivaram.
O POVOAMENTO DO TERRITÓRIO PARANAENSE
Três foi ás ondas povoadoras que em conjunturas diversas e com motivações distintas realizaram a ocupação e formou as comunidades regionais que constituem o atual o estado do Paraná.
Quais sejam:
A primeira se esboçou no século XV11, com a procura do ouro, e estruturou-se no século XV111 sobre tudo no latifúndio campeiro dos Campos Gerais, com base na criação e no comércio do gado e, mais tarde, no século X1X, nas atividades extrativas e no comércio exportador de erva-mate e da madeira.
O Paraná foi a primeira região do Brasil a ingressar no sistema colonial mercantil. Os motivos para esta inserção foram descobertos de ouro de aluvião no litoral na primeira metade do século XV11 e a sua proximidade geográfica com o eixo São Vicente, Rio de Janeiro, Bahia. A evidência do ouro foi manifestada por Gabriel de Lara em Paranaguá [1646] e Heleudoro Ébano Pereira nos campos de Curitiba [1651]. Nesta época muitos moradores abandonaram a lida com a terra para procurar ouro. Isso provocou uma situação de extrema pobreza em toda a região persistindo apenas a lavoura de subsistência. Como o ouro era pouco logo acabou.
O gênero de substância manteve um fraco comercio em Paranaguá. A produção e o comércio de farinha de mandioca possibilitaram a importação de produtos básicos como o sal, ferragem e peças de algodão vindos da sede da Capitania Ainda no século XV11 iniciam-se no litoral outras atividades produtivas como o plantiu de arroz e cana-de-açúcar; este ultimo com a finalidade de produzir a aguardente e o açúcar.
Com abertura do caminho do Viamão, em 1731, a criação e a invernagem de gado dão o início a principal atividade econômica paranaense do século XV111, o troperismo.
Ao longo do caminho do Viamão, ou caminho das tropas organizaram-se pousos, invernadas e freguesias, como as de Santa Ana do Iapó, de Santo Antonio da Lapa originando vilas e futuras cidades do Paraná Tradicional. Com base nessa atividade foram ocupados os campos de Curitiba, os Campos Gerais, bem como, no século X1X, os Campos de Guarapuava e Palmas. O troperismo irá se esgotar na década de 1870 pelo aparecimento das estradas de ferro as quais fizeram com que os animais de carga perdessem sua função econômica.
No início do século X1X a erva mate abriu o comércio de exportação para os mercados do Rio da Prata e do Chile. Transformou-se no esteio econômico paranaense até os anos de 1930 quando a concorrência argentina encerrará a predominância da erva-mate paranaense. A partir das primeiras décadas do século X1X o quadro demográfico paranaense é substancialmente alterado pela introdução de contigentes de4 imigrantes europeus. Estes imigrantes vieram para o Paraná especialmente para trabalhar com agricultura de abastecimento em colônia agrícolas nos arredores dos centros urbanos.
A segunda resulta da ocupação das grandes florestas dos vales do Paranapanema, Paraná, Ivaí e Iguaçu. Dois movimentos populacionais extraordinários ocorreram paralelamente, resultando na sua formação. O primeiro impulsionado pela lavoura de café que ocupou a região Norte e o segundo pelas ocupações das regiões Sudoeste e extremo Oeste.
Desde o final do século XV111, mesmo sem expressão econômica, o café do litoral do Paraná se encontra nas listas de exportações pelo Porto de Paranaguá. Em meado do século X1X jé se produzia café para o consumo, interno, nos aldeamentos indíginas, de São Pedro de Alcântara e de São Jerônimo, e na colônia militar de Jataí. Porem, o café de fato entrou no Paraná no final do século X1X pelas mãos de imigrantes mineiros e paulistas. A ocupação acontece em três zonas sucessivas. A primeira no Norte Velho, desde o divisor Nordeste com São Paulo até Cornélio Procópio, colonizada entre 1860 e 1950 esta região estava praticamente ocupada; a Segunda no Norte Novo, desde Cornélio Procópio até Londrina, prolongando-se até o rio Ivaí, colonizada entre 1920 e 1950; e a terceira e ultima no Norte Novíssimo, entre os rios Ivaí e Piqueri, colonizada de 1940 até 1960. Esta ultima chegando às barrancas do rio Paraná, fronteira com o Estado do Mato Grosso.
A terceira e última a partir o final da década de 1930 inicia um processo novo de ocupação territorial no Paraná nas regiões Sudoeste e extremo Oeste por parte dos migrantes vindo do Rio Grande do Sul, principalmente de Santa Catarina que implantaram o regime de pequenas propiedades e a policultura, predominante de cereais e oleaginosas. Também se dedicavam a criação de suínos. Deste modo nos anos de 1960, toda a região estava ocupada.
HISTÓRIA DO PARANÁ POR SÉCULO
1500 [SÉCUÇLOXV1] – O Território paranaense se encontra dividido pelo tratado de Tordesilhas. – 1536: criada sobre o litoral paranaense as capitanias de São Vicente e a de Satã Ana. 1541: uma expedição comandada pelo espanhol Dom Álvaro Cabeza de Vaca, apartir da ilha de Santa Catarina passando por terras paranaenses, chaga a Assunção, Paraguai. – 1549: o alemão Hns Standen naufraga na altura da barra do Suoeragui. Em 1557 publica as primeiras notícias sobre a baía de Paranaguá, bem como o seu primeiro mapa. Moradores de São Vicente, Cananéia, indencificaram sua presença ma baía de Paranaguá, procurando comércio com indíginas. Alguns se estabeleceram na ilha da Cotinga. 1600 [séculoXV11] -1608: é criado provícia Del Guairá, território ao oeste do Tratado de Tord esilhas. Nesta região foram implantadas 13 reduções Jesuíticas. - 1614: é concedida a Diogo Unhate a primeira sesmaria em terra do Paraná, no litoral do atual município de Guaraqueçaba. – inúmeras bandeiras percorreram o território paranaense. A bandeira de Fernão Dias Paes destrói as reduções jesuíticas forçando o êxodo de parte da população indíginas em direção ao Tape, no Rio Grande do Sul. Essa destruição determinou, por mais de cinqüenta, o abandono de toda a região. – Intensifica-se a penetração dos vicentinos no litoral de Paranaguá e bons campos de Curitiba a procura de ouro. -1604: Gabriel de Lara manifesta ter encontrado ouro em Paranaguá junto à Câmara Municipal de São Paulo. – 1648: a descoberta de ouro possibilita a elevação do povoado de Paranaguá à categoria de Vila de Nossa Senhora do Rosário. –Como autoridade portuguesa Gabriel de Lara toma posse da região de Curitiba e ergue um pelourinho. – 29 de março de 1693: Curitiba é elevada a Vila, pelo então Capitão-povoador Mateus Martins Lemes.1700 [Século XV111] -1708: os padres jesuítas Antonio Cruz e Thomaz de Aquino instalara-se em Paranaguá.- 1710: Paranaguá torna-se a 2° Comarca da capital de São Paulo.-1714: criada a Freguesia de Nossa Senhora do Pilar, hoje Antonina. - 1731: Cristóvão Pereira de Abreu abre o trânsito do caminho entre Viamão, Rio Grande do Sul, a Sorocaba, São Paulo. - 1750: Portugal e Espanha firmam o Tratado de Madri com a finalidade de legitimar os territórios conquistados além do meridiano de Tordesilhas. Seis anos após o novo tratado Ângelo Pedroso explora o sertão do Tibagi. - 1767: Afonso Botelho inicia as obras da construção da fortaleza de Nossa Senhora dos Prazeres, Ilha do mel. Foram construídas a 23 de abril de 1769. - 1770: início da plantação de cana de açúcar e água – ardente. -1797: erigida a Vila de Antonina.1800 [Século X1X] -1808: com a chegada da família Real ao Brasil inicia um novo processo de divisão político-administrativa das Capitanias. Curitiba torna-se sede da 5° Comarca de São Paulo. Amando do Príncipe Regente os curitibanos da 5° Comarca fazem expedição povoadora nos campos de Guarapuava. -1811: acontecem as primeiras manifestações para a emancipação política. -1818: introdução de imigrantes açorianos no Registro do Rio Negro. –estabelece o com ércio regular de erva-mate paranaense com o Rio da Prata e com o Chile. -1829: chegam os alemães e são instalados na Lapa e Rio Negro. — 1839: inicia-se o povoamento dos Campos de Palmas-19 de dezembro de 1853: data da emancipação política do Paraná da Provícia de São Paulo. -16 de junho de 1854: Curitiba é confirmada como a capital da nova provícia. - Período marcado pelo apogeu do comércio de tropas que passam e invernam nos campos do Paraná. -Surgem outras colônias de imigrantes europeus [colônia do Assungui, Colônia Thereza e Colônia do Superagui. – É criado o “O Dezenove de Dezembro”, o primeiro jornal do Paraná. -1860: a 1880: foram estabelecidas 27 colônias, com imigrantes alemães, poloneses, italianos nos arredores de Curitiba, Paranaguá, São José dos Pinhais, Antonina, Lapa,Campo Largo, Palmeira, Ponta Grossa e Araucária.-1862: surgem núcleos de migrantes mineiros e paulistano Norte [velho] do Paraná para plantarem café.-1865: surgem o núcleo da colônia Mineira,hoje Tomazina. - 1866: surge Santo Antonio da Platina. -1872: primeiras tentativas de exploração do pinho paranaense emplendida pela companhia Florestal Paranaense, fundada por Antonio Pereira Rebouças Filho, em Piracuára. - Neste período foram estabelecidas 34 colônias em Campo Largo, Araucária, Curitiba,São Mateus do Sul, Rio Negro, Paranaguá, Contenda, Palmeiras, São João do Triunfo, União da Vitória, Guarapuava, Prudentópulis e Marechal Mallet.-1880: inicio da construção da estrada de ferro entre Paranaguá e Curitiba.-1885: inauguração da estrada de ferro Paranaguá Curitiba.-1894: registra-se invasão do Paraná pelos revolucionários Federalistas vindo do Rio Grande do Sul.1900[Século XX] – Concessôes a companhias colonizadouras situada no Norte do Paraná. -1916: criação da primeira unevercidade do Brasil; a Univercidade do Paraná O Paraná perde o território Contestado para Santa Catarina. Chagam os primeiros colonos holandeses e japoneses. -1924: Passagem da Coluna Prestes pelo território paranaense. -1927: o Governo do Estado concede Paraná Plantations Limite do grande quantidade de terras[ concedida pela Cia. De Terra Norte do Paraná e posteriormente pela Cia.Melhoramentos Norte do Paraná]. –entrada de corrente migratória povoadoura vinda dos estados do Sul para as regiões do estremo Oeste e Sudoeste do Paraná. – O governo prossegue os planos de colonização de suas terras devolutas e divide o Paraná entre as companhias colonizadouras, entre outras a Maripá, Mate Laranjeira, etc. -1957: problemas de questões de posse da terra resultam na “Revolta dos posseiros” na região Sudoeste. -Período do auge do café no Paraná. Londrina torna-se a capital mundial do café. A monocultura do café rege a economia e a sociedade. -1964: golpe militar retira o presidente João Goulart do poder. -1966: eleições do último go Vernador eleito por voto direto. -introdução de agroindústrias para proveito da produção agrícola paranaense. – 1968: movimento estudantil invade a Reitoria da Universidade do Paraná. – O território paranaense está totalmente ocupado. -1975: a grande geada determina o desaparecimento da monocultura do café e a introdução da monocultura da soja. – Todo o processo de transformação do meio rural refletirá no meio urbano, principalmente dos grandes centros. O êxodo rural provoca o inchaço das grandes cidades e o seu favelamento em busca do “El Dourado” em Curitiba. –A construção de Itaipu da maior hidrelétrica do mundo através de um consórcio entre o Brasil e o Paraguai. – 1980: o Papa João Paulo 11 visita Curitiba. – 1982: acontece a primeira eleição democrática para governador pós-golpe militar. – 1984: acontece em Curitiba o primeiro comício em prol das “dirétas já” – 1985: ano do tombamento da porção paranaense da Serra do Mar.
CANTUQUIRIGUAÇU
Ária de 13.986,40 Km² uma população de 230.007 habitantes, dos quais 111.073 vive na ária rural, o que corresponde a48,29% do total. Possui 20.528 agricultores familiares, assentadas, 3 comunidades quilombolas e 2 terras indíginas.O município de Campo Bonito é antiga a denominação dada ao município, montando ao período da extração da erva-mate, que predominava nesta região, mas que teve seu declínio a partir da década de 1920.
Campo Bonito teve seu território movimentado a partir da construção da estrada que ligou
a Colônia Militar Marachal Mallet, a Colônia Iguaçu, ainda no final do século passado, Quando ainda não passava de grande sertão.
Em 1924 corromperam na região violentos combates, entre tropas legalistas e revolucionárias, por conta da Revolução Tenentista. Esse movimento armado objetivava encontra tropas revolucionárias paulista e gauchas em território paranaense, mais precisamente em Foz do Iguaçu. Conseguiram, mas o que se viu foi muita morte, de ambos os lados.
Quando da passagem dos soldados por estas paragens, fixaran-se em Campo Bonito alguns militares que optaram pelos belos campos do lugar, dentre os quais: Pompílio Neri Gonçalves. Ao se estabelecem estes homens já encontraram vida ativa, e um lugar denominado Santa Maria, ali já estava o Sr. Roque de Oliveira, antigo morador da localidade. Mas tarde, desenvolveu-se uma comunidade e à saga dos antigos soldados Prestistas, juntaram-se as famílias Magalhães, Americano e Betim.
Quando foi criado o Território Federal do Iguaçu no ano de 1943, Campo Bonito era parte integral da nova unidade federativa, extinta sòmente em 1946, quando voltou a pertencer ao Estado do Paraná.
Pela Lei nº 4.852, de 20 de março de 1, 964, foi criado Distrito Administrativo de Campo Bonito, com território pertencente ao município de Guaraniaçu. Em 27 de julho de 1986, foi realizado um plebiscito sobre a viabilidade da emancipação política e a resposta foi positiva, com a aprovação de 98,5%. Em 31 de outubro de 1986, pela Lei Estadual nº 8.403, sencionada pelo governador João Elísio Ferraz de Campos, o Distrito de Campo Bonito foi elevado a categoria de município, com território desmembrado do município de Guaraniaçu. A estalação oficial deu-se no dia 1º de janeiro de 1989.
O primeiro prefeito municipal eleito foi o Sr. Darciso Roberto Grassi, tendo como Vice o Sr. Lorides Piana. A primeira CÃMARAMUNICIPAL de vereadores tinha a seguinte composição: Onirio Wilmar Fries, Tadeu Ferreira de Albuquerque, Pedro Alves Sobrinho, João Sergio Simioni, Delcio Silvestre, Clair Abrão Pícolo, Angélia Ferraira Slompo, Egidio José Ruplo e Joel Soares de Souza. Campo Bonito pertence á Microregião 18 CANTUQUIRIGUAÇU
0,02 APRESENTAÇÃO DO LIVRO 002
003 ÍNDICEE 003
0,03 CARÁCTERES 005
0,04 MATÉIAS EM DESTAQUES 006
0,05 ÍNDICE 007
0,06 LEMBRETE 006
002 O POVOAMENTO DO TERRITÓRIO PR. 007
003 HISTÓRIA DO PARANÁ PÓR SÉCULO 009
004 CANTUQUIRIGUAÇU 011
005 CAMPO BONITO 012
006 CANDÓI 018
007 ESPIGÃO ALTO DO IGUAÇU 025
008 CATANDUVAS 029
009 DIAMANTE DO SUL 036
010 NOVA LARANJEIRAS 040
011 FÓZ DO JORDÃO 041
012 LARANJEIRAS DO SUL 043
013 IBEMA 048
014 PINHÃO 052
015 PORTO BARREIRO 057
016 RESERVA DO IGUAÇU 058
017 RIO BONITO DO IGUAÇU 062
018 SAUDADE DO IGUAÇU 063
019 TRÊS BARRAS DO PARANÁ 066
020 CATANDUVAS 068
020 VIRMOND 072
021 GOIOXIM 077
022 MARQUINHO 081
023 GUARANIAÇU 082
024 CANTAGALO 090
025 UM COMENTÁRIO A PARTE 095
026 ÁIA POPULAÇÃO ALTITUDE ETC. 096
026 GRUPO ESCOLAR TIRADENTE
QUEDAS DO IGUAÇU NO PARANÁ 103 102
031 ASSIM C. A. HIST. Q. IGUAÇU 165
032 DECRETO DO PRESIDENTE 166
033 HISTÓRIA DO MUNICÍPIO DE QUEDAS DO IGUAÇ 167
034 CASARÃO JAGODA 169
035 IMÓVEL RIO DAS COBRAS 170
036 COMP. DE EST. DE F. S. P. R. GRANDE 197
037 A PRIMEIRA ESTAÇÃO RIO CAÇADOR 201
038 1º ESCOLA MUNICIPAL Q.IGUAÇU 202
039 PIONEIRO ENTRE OS INDIOS 216
039 AS LEMBRANÇAS DO PASSADO QUE D.M 220
040 PEDRO STORMOSKI UM GRANDE PION 238
041 ALEM DE PIONEIRO UM HEROI 241
042 LAUZINHO SILVEIRA GOULART 243
043 UM GRANDE PIONEIRO JOSÉ POTULSK 245
044 HENRIQUE GOLON UM PIONEIRO 247
045 LUIZ AUGUSTO DAVIES 252
046 FAMILIA ROZENTALSKI 253
047 PIONEIRO ALBINO DE L. CARNEIRO 256
048 QUEDAS PERTO DA REVOLUÇÃO - 32 256
049 DEZEBRO DE 1924 259
050 REVOLUÇAÕ DE 1925 EM T. PRÓXIMA 261
051 CORREIO EM CATANDUVAS EM 1925 264
052 A VITÓRIA DA LEI 266
053 DIZ A REPORTAGEM EM REFERÊNCIA 267
054 A HISTÓRIA QUE ME CONTARAM 268
055 PARA FINS DE ENRREQUECIMENTO 271
056 JÓGOS INDÍGINA NA ALDEIA 272
057 HISTÓRIA DE QUEDAS DO IGUAÇU 273
058 CRIAÇÃO DO TERRITÓRIO D. IGUAÇU 278
059 EXECUTIVO, LEGISL. Q. Iguaçu 280
060 RETROSPECTIVA POLÍTICA 285
061 LOCALIZAÇÃO DE Q. DO IGUAÇU 286
062 MATERIAS PRIMA EXISTENTE NA 292
063 POPULAÇÃO DE QUEDAS DO IGUAÇU 292
064 SISTEMA ECONÔMICO 294
065 DECRETO DE 16 DE JANEIRO 1997 297
066 AGRICULTURA 298
067 RELAÇÃO DE EST. DE ENSINOS 300
068 RELAÇÃO DAS ESCOLAS ESTADUAIS 302
069 BANDEIRMUNICIPALDE Q, IGUAÇU 304
070 HINO DE QUEDAS DO IGUAÇU 305
072 OS POLONESES NO BRASIL 305
073 PRÉDIOS ANTIGOS 306
074 AVENIDA PINHERAIS 313
075 ESPORTES 305
076 JULIANO COSTA 315
077 ÁRIA DE LAZER 316
078 CLUBE JAGODA 317
079 PARA ENRIQUECIMENTO 318
080 O LEVANTE DOS POSSEIROS F. BELTR. 319
081 PATRONO DA POLÍCIA MILITAR 323
082 CATANDUVAS CORREIO 1925 331
083 A FORÇA DA LEI 333
084 NAS BARRANCAS DO RIO PARANÁ 341
085 REVOLUÇÃO FEDERALISTA 371
086 A QUESTÃO PARANÁ STA. CATARINA 372
087 SEBASTIÃO BARRETO 378
088 JOSÉ MARIA CHARLATÃO O PROFETA 380
089 A REVOLTA DO CONTESTADO 382
090 A REVOLUÇAÕ DE 30 384
091 CRÔNICAS, LENDAS EHISTÓRIAS 386
092 UMA SUPERTIÇÃO DIABÓLICA 393
093 A FÚRIA 395
094 QUEM FAZ O BEM RECEBE O DOBRO 397
095 MILAGRE OU CAUSALIDADE 400
096 O VIGILANTE 403
097 A MORTE DOS ANIMAIS 407
099 A RETIRADA DOS PORCOS 410
100 O AÇOUGUEIRO MAL INTENCIONADO 412
101 IVASÃO DE DOMICÍLIO 415
102 TRAGÉDIA DA BALSA NO RIO IGUAÇU 417
103 AS LUVAS DE BOXE DE S. JOÃO MARIA 420
104 MUITOS CAPÕES – VALE APENA LÊR 424
105 AS AVENTURAS DE UM MENINO 428
106 A HIGIENE NA CASA 433
107 A CASA E A FAMÍLIA 434
108 SAÚDE É O MAIOR PATRIMONIO 435
109 O DEZEJO DE DEUS NA SAÚDE 438
110 TUDO PELO SOCIAL 439
111 O DIA DA FUGA 441
112 NO LIMITE DA VIDA 445
113 UM GRANDE GOLPE 448
114 ISSO ACONTECEU COMIGO 451
115 DE FILHO PARA PAI 453
116 AS LEMBRANÇAS DO PASSADO 454
117 UMA HISTÓRIA DE AMOR 454
118 PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU 461
119 UMA VIDA QUE DEIXOU MARCADA 1018
118 AS LEMBRANÇAS DO PASSADO 465
119 O NASCIMENTO E UMA PRINCESA 462
120 A FORÇA DA FÉ 484
121 VIDAS DESMANTELADAS 488
122 HOMENAGEM A FAMÍLIA - BRASÃO 495
O LIVRO CONTA A HISTÓRIA DOS 21 MUNICÍPIOS DA CANTUQUIRUGUAÇU
CANTUQUIRIGUAÇU CONTEM:
500 PÁGINAS
158.088 PALAVRAS
17.639 LINHAS
8000; 068 CARÁCTERES
LEMBRETE:
As histórias descritas neste livro não são somente advindas de pesquisa, pois elas foram acumuladas em minha mente durante os meus 65 anos de vida.As pesquisas e dados por varias entidades foram muito importantes para a realização deste projeto.
Mas nunca é tarde para quem quer viver o presente.
E agora, já na velhice estou transformando em livro para que não se perca, mas para que permaneça através dos tempos.
É possível, portanto, senhores leitores, a ocorrência de algumas falhas, em função de não ser este um trabalho baseado somente em fontes, mas sim pesquisando em minha própria memória. Obrigado por ter adquirido o nosso livro, você está colaborando e participando que outros escritores de continuidade na história de nossa terra. Em nome da minha família, muito obrigado e que Deus continue a
seu lado.
Antonio Monteiro – escritor.
REGISTRO DO LIVRO
Ministério da Cultura
Secretaria de Incentivo e
Fomento à Cultura
Brasília DF 03/07/2008
Comunicado de aprovação do livro
Quedas do Iguaçu Nossa História Nossa Gente
Processo Nº 01400.001018/08-44
Diário Oficial da União Seção 1 nº 126,
Quinta-Feira, 03 de junho de 2008.
Escritor Antonio Monteiro da Silva
AGRADECIMENTOS:
A minha queridas esposa Zelinda, meus filhos: Lara,Junkimar,Jaque Pericres, e Lukinei, e todos os meus amigos que me encentivaram.
O LIVRO CONTA A HISTÓRIA DOS 21 MUNICÍPIOS DA CANTUQUIRUGUAÇU
CANTUQUIRIGUAÇU CONTEM:
500 PÁGINAS
158.088 PALAVRAS
17.639 LINHAS
8000; 068 CARÁCTERES
LEMBRETE:
As histórias descritas neste livro não são somente advindas de pesquisa, pois elas foram acumuladas em minha mente durante os meus 65 anos de vida.As pesquisas e dados por varias entidades foram muito importantes para a realização deste projeto.Mas nunca é tarde para quem quer viver o presente.
E agora, já na velhice estou transformando em livro para que não se perca, mas para que permaneça através dos tempos.
É possível, portanto, senhores leitores, a ocorrência de algumas falhas, em função de não ser este um trabalho baseado somente em fontes, mas sim pesquisando em minha própria memória. Obrigado por ter adquirido o nosso livro, você está colaborando e participando que outros escritores de continuidade na história de nossa terra. Em nome da minha família, muito obrigado e que Deus continue a
seu lado.
Antonio Monteiro – escritor.
REGISTRO DO LIVRO
Ministério da Cultura
Secretaria de Incentivo e
Fomento à Cultura
Brasília DF 03/07/2008
Comunicado de aprovação do livro
Quedas do Iguaçu Nossa História Nossa Gente
Processo Nº 01400.001018/08-44
Diário Oficial da União Seção 1 nº 126,
Quinta-Feira, 03 de junho de 2008.
Escritor Antonio Monteiro da Silva
AGRADECIMENTOS:
A minha queridas esposa Zelinda, meus filhos: Lara,Junkimar,Jaque Pericres, e Lukinei, e todos os meus amigos que me encentivaram.
O POVOAMENTO DO TERRITÓRIO PARANAENSE
Três foi ás ondas povoadoras que em conjunturas diversas e com motivações distintas realizaram a ocupação e formou as comunidades regionais que constituem o atual o estado do Paraná.
Quais sejam:
A primeira se esboçou no século XV11, com a procura do ouro, e estruturou-se no século XV111 sobre tudo no latifúndio campeiro dos Campos Gerais, com base na criação e no comércio do gado e, mais tarde, no século X1X, nas atividades extrativas e no comércio exportador de erva-mate e da madeira.
O Paraná foi a primeira região do Brasil a ingressar no sistema colonial mercantil. Os motivos para esta inserção foram descobertos de ouro de aluvião no litoral na primeira metade do século XV11 e a sua proximidade geográfica com o eixo São Vicente, Rio de Janeiro, Bahia. A evidência do ouro foi manifestada por Gabriel de Lara em Paranaguá [1646] e Heleudoro Ébano Pereira nos campos de Curitiba [1651]. Nesta época muitos moradores abandonaram a lida com a terra para procurar ouro. Isso provocou uma situação de extrema pobreza em toda a região persistindo apenas a lavoura de subsistência. Como o ouro era pouco logo acabou.
O gênero de substância manteve um fraco comercio em Paranaguá. A produção e o comércio de farinha de mandioca possibilitaram a importação de produtos básicos como o sal, ferragem e peças de algodão vindos da sede da Capitania Ainda no século XV11 iniciam-se no litoral outras atividades produtivas como o plantiu de arroz e cana-de-açúcar; este ultimo com a finalidade de produzir a aguardente e o açúcar.
Com abertura do caminho do Viamão, em 1731, a criação e a invernagem de gado dão o início a principal atividade econômica paranaense do século XV111, o troperismo.
Ao longo do caminho do Viamão, ou caminho das tropas organizaram-se pousos, invernadas e freguesias, como as de Santa Ana do Iapó, de Santo Antonio da Lapa originando vilas e futuras cidades do Paraná Tradicional. Com base nessa atividade foram ocupados os campos de Curitiba, os Campos Gerais, bem como, no século X1X, os Campos de Guarapuava e Palmas. O troperismo irá se esgotar na década de 1870 pelo aparecimento das estradas de ferro as quais fizeram com que os animais de carga perdessem sua função econômica.
No início do século X1X a erva mate abriu o comércio de exportação para os mercados do Rio da Prata e do Chile. Transformou-se no esteio econômico paranaense até os anos de 1930 quando a concorrência argentina encerrará a predominância da erva-mate paranaense. A partir das primeiras décadas do século X1X o quadro demográfico paranaense é substancialmente alterado pela introdução de contigentes de4 imigrantes europeus. Estes imigrantes vieram para o Paraná especialmente para trabalhar com agricultura de abastecimento em colônia agrícolas nos arredores dos centros urbanos.
A segunda resulta da ocupação das grandes florestas dos vales do Paranapanema, Paraná, Ivaí e Iguaçu. Dois movimentos populacionais extraordinários ocorreram paralelamente, resultando na sua formação. O primeiro impulsionado pela lavoura de café que ocupou a região Norte e o segundo pelas ocupações das regiões Sudoeste e extremo Oeste.
Desde o final do século XV111, mesmo sem expressão econômica, o café do litoral do Paraná se encontra nas listas de exportações pelo Porto de Paranaguá. Em meado do século X1X jé se produzia café para o consumo, interno, nos aldeamentos indíginas, de São Pedro de Alcântara e de São Jerônimo, e na colônia militar de Jataí. Porem, o café de fato entrou no Paraná no final do século X1X pelas mãos de imigrantes mineiros e paulistas. A ocupação acontece em três zonas sucessivas. A primeira no Norte Velho, desde o divisor Nordeste com São Paulo até Cornélio Procópio, colonizada entre 1860 e 1950 esta região estava praticamente ocupada; a Segunda no Norte Novo, desde Cornélio Procópio até Londrina, prolongando-se até o rio Ivaí, colonizada entre 1920 e 1950; e a terceira e ultima no Norte Novíssimo, entre os rios Ivaí e Piqueri, colonizada de 1940 até 1960. Esta ultima chegando às barrancas do rio Paraná, fronteira com o Estado do Mato Grosso.
A terceira e última a partir o final da década de 1930 inicia um processo novo de ocupação territorial no Paraná nas regiões Sudoeste e extremo Oeste por parte dos migrantes vindo do Rio Grande do Sul, principalmente de Santa Catarina que implantaram o regime de pequenas propiedades e a policultura, predominante de cereais e oleaginosas. Também se dedicavam a criação de suínos. Deste modo nos anos de 1960, toda a região estava ocupada.
HISTÓRIA DO PARANÁ POR SÉCULO
1500 [SÉCUÇLOXV1] – O Território paranaense se encontra dividido pelo tratado de Tordesilhas. – 1536: criada sobre o litoral paranaense as capitanias de São Vicente e a de Satã Ana. 1541: uma expedição comandada pelo espanhol Dom Álvaro Cabeza de Vaca, apartir da ilha de Santa Catarina passando por terras paranaenses, chaga a Assunção, Paraguai. – 1549: o alemão Hns Standen naufraga na altura da barra do Suoeragui. Em 1557 publica as primeiras notícias sobre a baía de Paranaguá, bem como o seu primeiro mapa. Moradores de São Vicente, Cananéia, indencificaram sua presença ma baía de Paranaguá, procurando comércio com indíginas. Alguns se estabeleceram na ilha da Cotinga. 1600 [séculoXV11] -1608: é criado provícia Del Guairá, território ao oeste do Tratado de Tord esilhas. Nesta região foram implantadas 13 reduções Jesuíticas. - 1614: é concedida a Diogo Unhate a primeira sesmaria em terra do Paraná, no litoral do atual município de Guaraqueçaba. – inúmeras bandeiras percorreram o território paranaense. A bandeira de Fernão Dias Paes destrói as reduções jesuíticas forçando o êxodo de parte da população indíginas em direção ao Tape, no Rio Grande do Sul. Essa destruição determinou, por mais de cinqüenta, o abandono de toda a região. – Intensifica-se a penetração dos vicentinos no litoral de Paranaguá e bons campos de Curitiba a procura de ouro. -1604: Gabriel de Lara manifesta ter encontrado ouro em Paranaguá junto à Câmara Municipal de São Paulo. – 1648: a descoberta de ouro possibilita a elevação do povoado de Paranaguá à categoria de Vila de Nossa Senhora do Rosário. –Como autoridade portuguesa Gabriel de Lara toma posse da região de Curitiba e ergue um pelourinho. – 29 de março de 1693: Curitiba é elevada a Vila, pelo então Capitão-povoador Mateus Martins Lemes.1700 [Século XV111] -1708: os padres jesuítas Antonio Cruz e Thomaz de Aquino instalara-se em Paranaguá.- 1710: Paranaguá torna-se a 2° Comarca da capital de São Paulo.-1714: criada a Freguesia de Nossa Senhora do Pilar, hoje Antonina. - 1731: Cristóvão Pereira de Abreu abre o trânsito do caminho entre Viamão, Rio Grande do Sul, a Sorocaba, São Paulo. - 1750: Portugal e Espanha firmam o Tratado de Madri com a finalidade de legitimar os territórios conquistados além do meridiano de Tordesilhas. Seis anos após o novo tratado Ângelo Pedroso explora o sertão do Tibagi. - 1767: Afonso Botelho inicia as obras da construção da fortaleza de Nossa Senhora dos Prazeres, Ilha do mel. Foram construídas a 23 de abril de 1769. - 1770: início da plantação de cana de açúcar e água – ardente. -1797: erigida a Vila de Antonina.1800 [Século X1X] -1808: com a chegada da família Real ao Brasil inicia um novo processo de divisão político-administrativa das Capitanias. Curitiba torna-se sede da 5° Comarca de São Paulo. Amando do Príncipe Regente os curitibanos da 5° Comarca fazem expedição povoadora nos campos de Guarapuava. -1811: acontecem as primeiras manifestações para a emancipação política. -1818: introdução de imigrantes açorianos no Registro do Rio Negro. –estabelece o com ércio regular de erva-mate paranaense com o Rio da Prata e com o Chile. -1829: chegam os alemães e são instalados na Lapa e Rio Negro. — 1839: inicia-se o povoamento dos Campos de Palmas-19 de dezembro de 1853: data da emancipação política do Paraná da Provícia de São Paulo. -16 de junho de 1854: Curitiba é confirmada como a capital da nova provícia. - Período marcado pelo apogeu do comércio de tropas que passam e invernam nos campos do Paraná. -Surgem outras colônias de imigrantes europeus [colônia do Assungui, Colônia Thereza e Colônia do Superagui. – É criado o “O Dezenove de Dezembro”, o primeiro jornal do Paraná. -1860: a 1880: foram estabelecidas 27 colônias, com imigrantes alemães, poloneses, italianos nos arredores de Curitiba, Paranaguá, São José dos Pinhais, Antonina, Lapa,Campo Largo, Palmeira, Ponta Grossa e Araucária.-1862: surgem núcleos de migrantes mineiros e paulistano Norte [velho] do Paraná para plantarem café.-1865: surgem o núcleo da colônia Mineira,hoje Tomazina. - 1866: surge Santo Antonio da Platina. -1872: primeiras tentativas de exploração do pinho paranaense emplendida pela companhia Florestal Paranaense, fundada por Antonio Pereira Rebouças Filho, em Piracuára. - Neste período foram estabelecidas 34 colônias em Campo Largo, Araucária, Curitiba,São Mateus do Sul, Rio Negro, Paranaguá, Contenda, Palmeiras, São João do Triunfo, União da Vitória, Guarapuava, Prudentópulis e Marechal Mallet.-1880: inicio da construção da estrada de ferro entre Paranaguá e Curitiba.-1885: inauguração da estrada de ferro Paranaguá Curitiba.-1894: registra-se invasão do Paraná pelos revolucionários Federalistas vindo do Rio Grande do Sul.1900[Século XX] – Concessôes a companhias colonizadouras situada no Norte do Paraná. -1916: criação da primeira unevercidade do Brasil; a Univercidade do Paraná O Paraná perde o território Contestado para Santa Catarina. Chagam os primeiros colonos holandeses e japoneses. -1924: Passagem da Coluna Prestes pelo território paranaense. -1927: o Governo do Estado concede Paraná Plantations Limite do grande quantidade de terras[ concedida pela Cia. De Terra Norte do Paraná e posteriormente pela Cia.Melhoramentos Norte do Paraná]. –entrada de corrente migratória povoadoura vinda dos estados do Sul para as regiões do estremo Oeste e Sudoeste do Paraná. – O governo prossegue os planos de colonização de suas terras devolutas e divide o Paraná entre as companhias colonizadouras, entre outras a Maripá, Mate Laranjeira, etc. -1957: problemas de questões de posse da terra resultam na “Revolta dos posseiros” na região Sudoeste. -Período do auge do café no Paraná. Londrina torna-se a capital mundial do café. A monocultura do café rege a economia e a sociedade. -1964: golpe militar retira o presidente João Goulart do poder. -1966: eleições do último go Vernador eleito por voto direto. -introdução de agroindústrias para proveito da produção agrícola paranaense. – 1968: movimento estudantil invade a Reitoria da Universidade do Paraná. – O território paranaense está totalmente ocupado. -1975: a grande geada determina o desaparecimento da monocultura do café e a introdução da monocultura da soja. – Todo o processo de transformação do meio rural refletirá no meio urbano, principalmente dos grandes centros. O êxodo rural provoca o inchaço das grandes cidades e o seu favelamento em busca do “El Dourado” em Curitiba. –A construção de Itaipu da maior hidrelétrica do mundo através de um consórcio entre o Brasil e o Paraguai. – 1980: o Papa João Paulo 11 visita Curitiba. – 1982: acontece a primeira eleição democrática para governador pós-golpe militar. – 1984: acontece em Curitiba o primeiro comício em prol das “dirétas já” – 1985: ano do tombamento da porção paranaense da Serra do Mar.
CANTUQUIRIGUAÇU
Ária de 13.986,40 Km² uma população de 230.007 habitantes, dos quais 111.073 vive na ária rural, o que corresponde a48,29% do total. Possui 20.528 agricultores familiares, assentadas, 3 comunidades quilombolas e 2 terras indíginas.O município de Campo Bonito é antiga a denominação dada ao município, montando ao período da extração da erva-mate, que predominava nesta região, mas que teve seu declínio a partir da década de 1920.
Campo Bonito teve seu território movimentado a partir da construção da estrada que ligou
a Colônia Militar Marachal Mallet, a Colônia Iguaçu, ainda no final do século passado, Quando ainda não passava de grande sertão.
Em 1924 corromperam na região violentos combates, entre tropas legalistas e revolucionárias, por conta da Revolução Tenentista. Esse movimento armado objetivava encontra tropas revolucionárias paulista e gauchas em território paranaense, mais precisamente em Foz do Iguaçu. Conseguiram, mas o que se viu foi muita morte, de ambos os lados.
Quando da passagem dos soldados por estas paragens, fixaran-se em Campo Bonito alguns militares que optaram pelos belos campos do lugar, dentre os quais: Pompílio Neri Gonçalves. Ao se estabelecem estes homens já encontraram vida ativa, e um lugar denominado Santa Maria, ali já estava o Sr. Roque de Oliveira, antigo morador da localidade. Mas tarde, desenvolveu-se uma comunidade e à saga dos antigos soldados Prestistas, juntaram-se as famílias Magalhães, Americano e Betim.
Quando foi criado o Território Federal do Iguaçu no ano de 1943, Campo Bonito era parte integral da nova unidade federativa, extinta sòmente em 1946, quando voltou a pertencer ao Estado do Paraná.
Pela Lei nº 4.852, de 20 de março de 1, 964, foi criado Distrito Administrativo de Campo Bonito, com território pertencente ao município de Guaraniaçu. Em 27 de julho de 1986, foi realizado um plebiscito sobre a viabilidade da emancipação política e a resposta foi positiva, com a aprovação de 98,5%. Em 31 de outubro de 1986, pela Lei Estadual nº 8.403, sencionada pelo governador João Elísio Ferraz de Campos, o Distrito de Campo Bonito foi elevado a categoria de município, com território desmembrado do município de Guaraniaçu. A estalação oficial deu-se no dia 1º de janeiro de 1989.
O primeiro prefeito municipal eleito foi o Sr. Darciso Roberto Grassi, tendo como Vice o Sr. Lorides Piana. A primeira CÃMARAMUNICIPAL de vereadores tinha a seguinte composição: Onirio Wilmar Fries, Tadeu Ferreira de Albuquerque, Pedro Alves Sobrinho, João Sergio Simioni, Delcio Silvestre, Clair Abrão Pícolo, Angélia Ferraira Slompo, Egidio José Ruplo e Joel Soares de Souza. Campo Bonito pertence á Microregião 18 CANTUQUIRIGUAÇU
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