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domingo, 6 de fevereiro de 2011

HOMENAGEM A UM GRANDE PIONEIRO

O GRANDE PROFESSOR JOÃO SOBCZAK

João Sobczak, professor aposentado, residente e domiciliado em Quedas do Iguaçu, estado do Paraná, nasceu no dia 08 de fevereiro de 1921em Gaurama município de Erexim, estado do Rio Grande do Sul, casado com a Sra. Gabriela Soczak.
iniciou os seus primeiros estudos primários na Escola Particular denominada “Alto Caçador”, situada no distrito de Barro e a 7 Km distante da residência de seus pais, sendo o seu 1º professor naquela época o Sr. Boleslau Zamecki (já falecido). Em 1929 passou a freqüentar a escola sob a denominação “JUVENTUDE”, localizada na Linha 4ª seção Barro e que distava a 4 km da residência dos seus pais. O professor regente naquela escola foi o Sr. Vitoldo Milkiewicz (já falecido), com esse professor concluíu a 2ª série primária. No ano de 1930 foi designada para a Escola da Juventude a professora Sra. Leocádia Lipniarski Samojeden (também já falecida) e a qual lecionou por muitos anos e era nomeada pelo Governo do Estado do Rio Grande do Sul, com essa professora João Sobczak estudou até o ano de 1933, onde concluiu a 5ª série e por dois anos fui auxiliar de classe da mesma. Posteriormente no ano de 1934 passou para freqüentar aulas no grupo escolar do Distrito de Barro, hoje cidade de GAURAMA, onde o professor titular foi o Sr. Boleslau Wencelewski (já falecido) era estrangeiro vindo da Polônia, professor competente e o qual me confiaram como seu auxiliar para dar aulas aos alunos da 1ª e 2ª série que eram em média de 30 a 35 alunos, porém sempre sob a vigilância do mesmo foi seu auxiliar por 03 anos e a tarde continuava os seus estudos.
No ano de 1936 com apenas 15 anos de idade foi convidado por uma comunidade para exercer o cargo de professor, a princípio hesitou e tive receio em assumir a responsabilidade, pois jovem ainda não tinha muita coragem, mas, consultou aos seus ex-professores se poderia ocupar o cargo no magistério, obtive dos mesmos a resposta positiva que muito me animou, assim dei início aceitando o convite formulado. No dia 10 de março do ano de 1936 foi apresentado ao Sr. Prefeito Municipal de Erexim e esse marcou então para o dia 15 do mesmo mês para que fosse submetido ao exame de suficiência para poder assumir o cargo. Feitas as provas nas quais alcançou excelente nota de aprovação imediatamente foi nomeado para exercer o cargo em uma escola localizada no distrito de Vila Áurea, município de Erexim, ai lecionou dois anos, depois pediu transferência para o distrito de Marcelino Ramos, onde lecionou por mais dois anos e finalmente voltou para o distrito de Barro, em Gaurama onde passou a lecionar por cinco anos em dois períodos pela manhã na escola “Juventude” e a tarde em “Alto Caçador”, escolas essas das quais fui aluno e depois professor por um período de 5 anos. Em 1938 quis ingressar voluntariamente nas fileiras do exército, mas, devido à oposição dos meus pais deixei de ingressar e continuei no magistério porque minha vocação era sempre a de educar para o que tive muito amor e carinho.
Aos 06 dias do mês de março de 1943 com a idade de 22 anos contraiu enlace matrimonial com a jovem Gabriela Regmunt com 19 anos, filha de Estanislau e Jadwiga Regmunt .
No mês de fevereiro de 1945, João Sobczak resolveu com sua esposa de se mudar de residência e, ao analisar onde poderia ser o lugar de melhor futuro escolheu o Estado do Paraná, começando por Virmond, Laranjeiras do Sul e finalmente fixamos definitivamente em Campo Novo – hoje Quedas do Iguaçu. No dia 15 de fevereiro de 1945 embarcou na estação de Barro no trem com destino à Ponta Grossa, essa viagem durou cerca de 30 horas. Chegou a Ponta Grossa ai permaneceram por três dias que devido ao mau tempo não podiam seguir viagem para frente, no 4º dia seguimos de ônibus até Prudentópulis ai param por mais dois dias não tendo condições de prosseguir viagem. Para continuar a viagem até Guarapuava tiveram que contratar um carroceiro que lhes conduziram levando dois dias de Prudentópulis a Guarapuava ai permaneceram por mais dois dias seguindo depois de ônibus para Laranjeiras, partiram as 07:00 horas de Guarapuava para chegar as 16:00 horas em Virmond onde param, ali residia o seu irmão mais velho da família de sua esposa. Chegando à residência do mesmo precisou descansar por alguns dias para depois dar início a procura de emprego, pois ele era totalmente desconhecido no lugar e não foi fácil para João Sobczak conseguir arrumar serviço.
De Virmond dirigiu para Laranjeiras, quando naquele tempo foi a Capital Federal do Território Federal do Iguaçu – extinto posteriormente. Chegando a essa capital se apresentou no Palácio do Governo e encontrou o funcionário Sr. Eugênio Sganzerla que respondia pela parte da educação e que era conhecido dele em Gaurama – Rs., o mesmo deu-lhe a resposta que o quadro do magistério já havia sido lotado e que precisaria aguardar nova oportunidade para poder abrir novas vagas. Assim o professor João foi obrigado a procurar outro ramo de vida e emprego. Sem ter nenhum pistolão que pudesse algo de lhe ajudar e, depois de muito vira e mexe, começou a trabalhar como moleiro em um moinho próximo a cidade, depois mais em uma obra de construção de uma marcenaria, posteriormente novamente no moleiro, circuleiro em uma serraria e finalmente como capataz em uma fazendola a 10 km distante da cidade e que mais cuidava dessa direção foi a minha esposa e eu trabalhava em dias alternados em um escritório na cidade, e, assim foram levando a vida até que um dia alcançaram o êxito desejado.
Em 1946 foi extinto o Território Federal do Iguaçu e Laranjeiras do Sul, assim como toda a região voltou a permanecer ao Estado do Paraná.
Campo Novo antiga colônia “JAGODA” distante a 80 Km de Laranjeiras do Sul só havia estrada velha e muito mal conservada, não tinha professores e os moradores de Jagoda era muitos conhecidos do professor João ainda dos tempos do Rio Grande do Sul, souberam de que o professor João se encontrava residindo em Laranjeiras, vieram a sua procura para que ele viesse a essa Vila e assumir o cargo de professor. Depois de muita insistência e os apelos dos mesmos, professor João pediu que fossem pedir ao Sr. Prefeito de Laranjeiras do Sul que naquela época respondia interinamente o Sr. Antonio Silvério de Araújo (já falecido) para que o mesmo nomeasse o Sr. João Sobczak para essa localidade como professor. O Sr. Prefeito ciente do pedido formulado convidou o professor João que comparecesse a Prefeitura para tratar do assunto, apresentou ao mesmo e como ele não possuía o Diploma de Professor Normalista, foi preciso ser submetido ao “Exame de Suficiência” para poder ser admitido ao magistério. O Senhor Prefeito pessoa que era muito gentil e bondosa, requereu a Secretaria de Educação e Cultura de Curitiba para que nomeasse uma banca examinadora para que fosse submetido a prova de exame. Dentro de 06 dias a Secretaria da Educação nomeava uma banca composta de 05 professoras, sendo 02 vindas de Curitiba e 03 do Grupo Escolar de Laranjeiras do Sul. Submetido ao exame por três dias o professor João teve a felicidade de atingir a média excelente e ótima alcançando o grau de 9,6. A banda examinadora expediu-me o certificado de habilitação, achando-me competente e o encaminhou ao Sr. Prefeito para apreciação e devida decisão. Depois do Sr. Prefeito ter analisado achou absolutamente competente, encaminhou os resultados para a Secretaria da Educação e Cultura, pedindo a mesmo que na medida do possível fosse concedido a admissão do professor no quadro de professores estaduais e, enquanto isso o Sr. Prefeito conferiu uma nomeação provisória expedida pela Prefeitura de Laranjeiras do Sul até que fosse solucionada a situação pela Secretaria da Educação e Cultura, e, deveria dar início as aulas em fevereiro de 1947.
A Secretaria da Educação analisando os resultados alcançados no exame de suficiência e achando que seria competente a admissão para o magistério estadual, assim que no dia 1º de março de 1947 expediu a Portaria de n.º 2.729/47 a qual admitia o professor pelo estado para reger a Escola Isolada de Campo Novo no município de Laranjeiras do Sul, a referida portaria foi assinada pelo então Secretário de Educação Dr. Pedroso e a mesma foram sancionados pelo Exmo. Senhor Governador do Estado Moisés Lupion em 20 de dezembro de 1947 com vigência de 1º/03/47. O Senhor Prefeito foi cientificado da nomeação do professor João e mandou que desse início as aulas no dia 15 de março de 1947.
Tendo já autorizado pelo Senhor Prefeito de Laranjeiras do Sul, para dirigir a Campo Novo e dar início a abertura das aulas. Em meados de Fevereiro de 1947 o professor mudou-se para Campo Novo, veio para cá com a carroça do Sr. Francisco Rozentalski e a viagem demorou dois dias devido as péssimas condições em que se encontrava a estrada que dava acesso a Campo Novo. Professor chegou aqui no dia 18 de Fevereiro e a casa onde o professor João com a sua família deveria ocupar para residência era de propriedade da antiga Cia. Agrícola e Industrial do Iguaçu e era ocupada por um funcionário da mesma em que demorou em desocupá-la por mais de três meses, e assim ficamos encostados residindo com a família do falecido Francisco Rozentalski, até posterior ocupação da cada para nós destinada.
Quando os moradores souberam de que o professor João Sobczak já se encontrava em Campo Novo comparecera para cumprimentar-lhe e dar boas vindas e desejando sucesso no magistério e pedindo que os pedidos que faziam fossem para que aqui permanecesse por muitos anos e que com a graça de Deus segundo as suas palavras, permaneci dando aulas por longo período de tempo durante 31 anos do meio desta comunidade.
O prédio para funcionamento da escola era de propriedade da Cia. Agrícola e Industrial do Iguaçu e apesar de ser amplo, porém tudo em péssimas condições, não existia nenhuma janela envidraçada, paredes todas de madeira serrada bruta sem pinturas, o mobiliário existente dentro também era todo da referida Companhia, as carteiras em média de 35, todas feitas de tábuas maciças e pesadas e as quais acomodavam entre 3 a 4 alunos cada, o quadro de giz era grande também feito de tábuas maciças, mesa do professor tudo em péssimo estado de conservação o que foi preciso muito trabalho para reorganizar. Do material didático nada existia a não ser um livro de matrícula e assim o professor João tive que enfrentar por alguns anos até que em 1952 o Governo do Estado construiu uma casa própria para a escola localizada ao lado da Igreja Matriz com duas salas de aula e no meio um pavilhão para recreio em cada sala acomodava-se cerca de 40 a 45 alunos, mas até o ano de 1958 não tinha mais professores e era o professor João sozinho que dava as aulas.
A primeira matrícula em 1947 no mês de fevereiro atingiu a média de 100 alunos divididos em 4º séries e ficaram sem matrícula aproximadamente mais uns 40 alunos por falta de espaço na escola e falta de professor. Para poder atender os alunos matriculados tive que dar aulas em vez de 4 horas diárias, dava 6 horas sem receber recompensa alguma a mais pois, era impossível atender toda turma nas 4 horas, porém ele fazia tudo isso com o maior carinho e amor.
Quando no primeiro dia de aula, no dia 1º de março de 1947 reuniam-se no pátio todos os alunos recebiam-se com sorrisos e o professor João ao cumprimentá-los pedia aos mesmos que o que esperavam aqui, então os mesmos aos gritos respondiam queremos professor para estudar, essa foi a maior alegria do professor João. Muitos dos alunos vinham acompanhados de seus pais que os traziam pela 1ª vez a escola e também muitos em média de mais ou menos 25% não sabiam falar o português, que a começo tornou-se bastante trabalhosa para poder acostumá-los até que apreendessem a falar o português, o professor João não teve muita dificuldade nesta parte porque descendo de polonês e falo o polonês, isso tudo ajudou o sábio mestre a ensiná-los o idioma nacional, os pais dos alunos davam todo o apoio e pediam se um de seus filhos por ventura viesse a praticar alguma desordem ou não cumprissem com os deveres poderiam ser repreendido, eles queriam que seus filhos estudassem.
Os primeiros anos foram de muitas lutas e dificuldades, não existia material didático para o bom andamento das aulas era preciso tocar o barco com o pouco que tinha e nem da Inspetoria de Laranjeiras do Sul nada se conseguia, pois lá também estava vazio. Para dirigir-se até Laranjeiras eram precisos gastar entre quatro a cinco dias se o tempo ajudava, pois somente o lombo a cavalo ou de carroça é que o professor João e seus colegas poderiam viajar, outro meio de locomoção nada existia e a cada 60 dias o professor era obrigado a apresentar-se na Inspetoria para preencher as formalidades do andamento da escola. O material didático onde se podia conseguir era a cidade mais próxima de Guarapuava ou Ponta Grossa, onde aos poucos os comerciantes daqui se dirigiam e na medida do possível conseguiam comprá-los para depois vender aos alunos, durante os 5 primeiros anos, nunca houve menos de 80 a 90 alunos sempre divididos em quatro séries. No ano de 1952 foram criadas as primeiras escolas no interior, como a Iguaçu I, Fazendinha, Linha Norte, Lajeado Bonito, Tapuí, Barra do Mato Queimado, Nova Itália e outras, assim diminui a freqüência dos alunos do interior, mas em compensação aumentava o número aqui na sede. Em 1958 foram nomeados para lecionarem os professores: Vitório Potulski e Lúcio Domanski, este mais tarde desistindo, mais com a criação da Casa Escolar de Campo Novo em 1960, vieram mais professores (as) como a Sra. Ana Ribeiro Jansen, Hilda Maria Badotti, Valério Piasecki, Nadir Sokolowicz e Marta Ubialli, foi obrigado a dividir o pavilhão existente formando mais uma sala de aula e passou a dar aulas em três períodos. O professor João Sobczak além de ser professor regente de classe foi nomeado pelo Inspetoria Regional de Ensino para responder pela Direção da Casa Escolar a qual exerceu até o ano de 1972 quando foi criado o Grupo Escolar TIRADENTES e passou então a direção para a Irmã Ana Klidzio e o professor João voltou como regente de classe dando aula para a 4ª série.
Ainda a princípio quando em 1947 assumiu a escola isolada de Campo Novo, sabia apenas de que foi admitido como professor Estadual, mas, não tinha recebido a sua portaria de nomeação e não sabiam quais eram os seus vencimentos, ficou assim por treze meses trabalhando sem saber o que ganhava e quando receberia o pagamento e quando se dirigiu a Laranjeiras do Sul, a informação que recebeu era que tivesse paciência que dentro de poucos dias seria tudo normalizado, mas os meses foram passando e nada. Para poder sobreviver o professor João Sobczak dava aulas noturnas 3 vezes por semana para 20 jovens que pagava Cr$ 10,00 por mês dando uma média de Cr$ 200,00 ao mês isso muito lhe ajudava.
Em outubro de 1947 foi eleito o 1º Prefeito de Laranjeiras do Sul, Sr. Alcindo Natel de Camargo, fiz reclamação ao mesmo o que respondeu que tivesse mais um pouco de paciência que quando em fevereiro de 1948 assumiria a Prefeitura iria a Curitiba e lá imediatamente desenrolaria o caso O Sr. Alcindo em fins de fevereiro de 1948 dirigiu-se a Curitiba e lá foi verificar o caso, onde para surpresa encontrou a portaria do professor João engavetada que solicitou por que razão não havia sido encaminhada para ele a resposta que obteve é que a Inspetoria de Laranjeiras nada havia pedido e por essa razão pensavam que o professor Joãoe não lecionava. De imediato o Sr. Alcindo retirou a portaria e imediatamente enviou ao professor e mandou que providenciasse todos os boletins mensais desde o início da aula de que fossem liberados os pagamentos atrasados. Feito isso dentro de 15 dias o professor recebeu todo o pagamento em atraso. O prefeito Alcindo Camargo que não mediu seus sacrifícios para normalizar a situação do caro professor João e de tantos outros que se encontravam nas mesmas condições.
O professor João Sobczak exerceu o cargo de magistério aqui em Quedas do Iguaçu, ex-Campo Novo durante 31 anos consecutivos. Até que finalmente no dia 13 de maio de 1977 pela resolução n.º 3573/77 do Decreto n.º 132, foi concedida a aposentadoria integral por tempo de serviço, visto ter sido computado mais 9 anos de serviços prestados ao magistério no município de Erexim no Estado do Rio Grande do Sul, o que totalizou 40 anos de serviço prestados no magistério. Apesar de sua idade avançada o professor João mostra em seu semblante a satisfação da realização de seu grande sonho de cumprir com sua missão vocacional que sempre dedicou com todo o amor e carinho no preparo dos frutos jovens para o bem da nossa querida Pátria Brasileira, e que muitos dos seus ex-alunos hoje já desempenham altos postos a nível administrativo, outros educacional, profissão liberal, etc., do que muito me orgulha em saber que esses jovens souberam aproveitar os primeiros conselhos do Professor João ministrados nos primeiros anos de seus estudos, ao falar o professor se enche de alegria e emoção.
Lamenta o nobre professor, no entanto quando hoje vejo professores (as) queixarem-se de que existem alunos que não cumprem com os seus deveres e que desobedecem e ainda os pais dão razão aos alunos seus filhos achando que os mestres é que são culpados quando precisam ensinar seus alunos para o bem e se esses forem chamados a atenção (o culpado é o professor (a) e não o aluno). Com toda sinceridade o professor o professor enfatiza afirmando que durante os seus longos anos de professor teve a felicidade de contar sempre com alunos obedientes e dedicados ao estudo e dos pais sempre tiveram o total apoio. Não compreende o professor que possa ser atribuído hoje essa lamentável falha. Comenta o professor que Gostaria se pudesse ser útil neste particular em poder ajudar algo, mas, creio que os conselhos que daria as crianças seriam totalmente inúteis, visto que as normas educacionais mudaram muito das anteriores e que devem ser obedecidas hoje de acordo com os novos currículos escolares.
O professor João Sobczak teve a felicidade de durante os seus 31 anos exercidos aqui em Quedas do Iguaçu, jamais sofrer repreensão alguma assim como também ser advertido pelos órgãos educacionais aos quais foi subordinado. Receberam, sim, muitos elogios de seus superiores pelo cumprimento dos seus deveres educacionais o que deixou muito feliz por tais atos.
Casado em 06 de março de 1943 com a jovem Gabriela Regmunt, deste matrimônio fomos agraciados com a graça de DEUS com três filhos, sendo: A 1ª filha de nome “Melane”, nascida aos 30 de novembro de 1943 em Barro, hoje Gaurama – RS. (Já casada). Em junho de 1949 nasceu o 2º filho que foi batizado com o nome de “Luiz” e o qual teve poucos meses de vida chegando a falecer em janeiro de 1950 aos sete meses de idade. Em 11 de maio de 1953 nasceu a 3º filha de nome “Clotilde” essa solteira. Luiz e Clotilde nasceram em Campo Novo, hoje Quedas do Iguaçu.
A filha Melanie é casada com o professor Vitório J. Potulski, esse enlace realizou-se no dia 17 de julho de 1965 aqui em Quedas do Iguaçu, deste matrimônio são agraciados com a Graça de DEUS com seis filhos de nomes: Antonio, Apolônia, Ângelo, Zélia, Marcos e Marília.
Trabalhamos com comércio de Livraria e Papelaria desde a data de 02 de janeiro de 1968 cuja razão social gira em nome de Gabriela Sobczak, e sob a minha gerencia. Trabalhamos todos unidos, genro e netos
Historiador: Antonio Monteiro da Silva.
Matéria fornecida pelo sempre lembrado Pedro alzides Giraldi


















HOMENAGEM A UM GRANDEHOMEM

No dia 15 de abril faleceu em Cascavel aos 85 anos, vítima de falência múltipla de órgãos, Mariano Siejka. Mariano era um dos fundadores e presidente por três gestões da Sociedade Polonesa. Um GRANDE incentivador da cultura, com o seu violino faziam brotar lágrimas nos olhos dos jovens e dos mais idosos, onde ele estava também ao seu lado não faltava o seu companheiro inseparável o seu violino companheiro predileto, instrumento musical de sua alma. Era um grande violinista. Todos os seus amigos e parentes sentiram muito a sua morte. Quedas do Iguaçu não só perdeu um amigo, como também um grande e desbravador pioneiro, ficamos realmente empobrecidos com a falta dele, apesar de sua idade mesmo assim nunca deixou de participar dos assuntos da sociedade polonesa, com a sua vasta experiência incentiva tudo o que fosse de interesse do município e da cultura, dando a idéias maravilhosas para o bem da sociedade e da nossa cultura. Com esta grande perca, abriu-se uma lacuna muito grande, pois, temos certeza que esta perda fica insubstituível. (Mariano Siejka foi um guerreiro, desbravador. Natural de São Luis Gonzaga, do Rio Grande do Sul, cheou em Quedas do Iguaçu, no ano de 1941 aonde criou sua família e marcou com muita honra o seu território dando um grande exemplo de bondade, honestidade e honradez. Foi vereador, presidente da câmara, fundador e presidente do Sindicato Patronal dos Trabalhadores Rural, ajudou a construir Quedas do Iguaçu. Na política foi atuante, honesto e leal com seus companheiros. Ao onde seu Mariano estiver, estará torcendo pelo bem estar de sua gente e de sua terra Mariano Siejka estará sempre olhando e torcendo por nós aqui na terra para continuar a construir na terra que ele tanto amou. Conte conosco amigo vamos continuar a realizar os seus sonhos que tanto e sempre almejou.
Antonio Monteiro da silva
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