Uma imagem misteriosa
Um dia, o Floriano um grande amigo meu, sentindo a depressão atrapalhar o seu convívio pessoal, familiar e social candidatou-se a gerenciar uma casa que de propriedade da Prefeitura de Quedas do Iguaçu construída em uma praia no Litoral paranaense. Tão logo fez a inscrição foi chamado pelo prefeito para tratar de sua ida ao trabalho. Floriano arrumou as malas deixou todos os seus familiares após um acordo e assumiu a gerencia daquela casa de hospedagem a beira mar. Floriano levou consigo todos os medicamentos indicado pelo médico. Floriano estava gostando de seu novo trabalho, só que a maldita depressão não queria sair de suas costas, Dia estava bom, outro dia um pouco melhor e às vezes parecia que estava agravando cada vez mais, com tudo que tomava religiosamente os medicamentos. Quando chegavam as caravanas de pessoas da cidade de Quedas do Iguaçu, a se hospedar temporariamente na casa, Floriano até que se sentia bem, mas quando todos partiam, voltava a tristeza, ele sentia muito medo de estar sozinho, tinha momentos que ele enxergava algo que não existia, visagem como diz os supersticiosos, ilusões criada em sua mente doentia provocada pela depressão, todos sabemos, quem sofre desta doença depressiva, a mente fica mesmo confusa até mesmo vê coisa que não existe. Certo dia o sol ainda brilhava refletindo feixe de luz sobre as água do oceano Atlântico, Floriano resolveu colocar uma bermuda e uma camiseta, coisa que ele não fazia a tempo, normalmente usava calça comprida e camisa social, costume de muito tempo, devido o seu trabalho era comum se vestir assim. Floriano após trocar de roupa se dirigiu a um corredor que dava acesso a outra repartição da casa, onde dava para avistar a beleza do mar. Ao se aproximar do corredor se deparou com um homem segundo as suas próprias palavras, mal encarado vestia uma bermuda e uma camiseta, este homem não tinha uma aparência boa parecia que estava bravo desmostração de seu mau humor se revelava em seus traços bem acentuados na sua face. Este homem de aparência duvidosa parou em sua frente, olhando fixo em seus olhos, por mais que Floriano falava com ele este cidadão não respondia se manterá em silêncio, o que mais amedrontava o Floriano era que parecia que este senhor estava gozando ou brincando com ele, todos os movimentos que o Floriano fazia ele também fazia. Floriano tremia de medo, ele ali naquele casarão sozinho sem uma arma, no segundo andar do prédio e longe de vizinhos, pensou em gritar, pedir socorro, mas nem para isso tinha força. Floriano após vários minutos naquela situação temerosa resolveu tomar uma atitude porem arriscadas, mas era a única saída que ele achou possível, ele não agüentava mais aquela situação. Antes de tomar aquela atitude fez mais uma tentativa para ver se amenizava aquela situação.
Ele falou muito amigavelmente com o desconhecido, mas não teve resposta. Floriano rio e acenou para aquela pessoa estranha que fazia a mesma coisa, exatamente da mesma maneira. Então Floriano pensou: vou me aproximar mais perto dele. Pode ser que ele seja surdo e por isso não me escuta, o mal encarado senhor de bermuda fez o mesmo gesto se aproximou também, Floriano ficou pensando naquele estranho comportamento. Floriano pensou consigo mesmo este velho esta gosando de minha cara, repete tudo o que eu faço. Floriano chegou ao seu limite, se irritou movido por uma forte depressão, fechou as mãos e se preparou para dar-lhe um soco na cara daquele intruso, Floriano observou que aquele homem também estava pronto para lhe atacar. Floriano olhou para um lado como que não queria nada direcionou um forte soco na sua direção focado na altura do queixo, com o intuito de derrubar aquela pessoa com um forte soco lhe tirando o sentido, com esta atitude dava tempo para correr ou amarrar o indivíduo até a polícia chegar. Floriano juntou todas as energias e mandou um forte soco, foi caco de vidro por todos os lados daquela sala, sinal de sangue vertia em sua mão e como isso não chegasse uma fratura no punho da mão direita devido a violência da força. O que Floriano viu foi a sua própria imagem refletida em um grande espelho que havia na parede do corredor da casa. Confuso pela depressão, e com o efeito dos medicamentos que ingeriu a poucos estantes confundiu sua memória fez dessa tamanha confusão que chegou a confundi o irreal para o real. Diante deste fato ele procurou tomar mais atenção nestas ilusões provocada pelo cérebro. Após ter levado este acontecimento a um psicólogo, orientado pelo profissional tudo se normalizou complementando com algumas seções de terapia, dali para frente nunca mais se repetiu esta confusão mesmo porque foi a única de ótica e de ilusões provocada pelo cérebro, fato até certo ponto cômico se não fosse trágico.
Historiador Antonio Monteiro
QUEDAS DO IGUAÇU 19 DE FEVEREIRO 2011
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